domingo, 29 de maio de 2011

Chega às livrarias "Matinta, o bruxo"

Por ter me envolvido a fundo no recente processo de edição desta bela obra, acredito ser eu bastante suspeito para elogiá-la, o que faz com que me limite aqui a reproduzir, a modo de registro da publicação, o texto que escrevi faz um tempo para a assim chamada "quarta capa" do livro. E o julgamento fica por conta de cada um.

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Matinta, o bruxo, segundo romance do compositor e poeta Paulo César Pinheiro, é fruto do acasalamento de duas das mais belas canções da música popular brasileira, “Matita-perê”, em parceria com Tom Jobim, e “Sagarana”, com João de Aquino.

A narrativa, do hibridismo do enredo das letras, nos leva a cruzar o batente de veredas abertas por João Guimarães Rosa, de quem Paulo César Pinheiro leu a obra ainda menino e o qual viria a se tornar uma referência notável em seu estilo, fartamente temperado com neologismos e bastante sensível ao falar popular.

Por meio do turismo forçado de João, a personagem que nestas páginas nos arrasta junto de si em sua fuga, Paulo César Pinheiro pinta um quadro intenso e expressivo, tanto da paisagem natural como da realidade social a envolver a rusticidade da vida do sertanejo.

Se muitas vezes não há quem olhe por eles, aqui há Matinta, o pássaro bruxo cujo canto místico oferece amparo e orientação até o fim.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

VII Semana de Ciências Sociais da USP



Todo mundo convidado! Para visualizar melhor a programação, clique no cartaz acima. E até lá!