Na última quinta-feira 22, fez um ano que minha avó Ana partiu. Abaixo está o soneto que fiz para ela na madrugada seguinte ao seu falecimento. Não é nada, se comparado ao que a senhora merecia, vó... mas foram palavras sinceras, ditadas pelo coração, e escritas por uma mão trêmula, porém decidida. Uma homenagem necessária. Um momento regado a lágrimas. Muitas lágrimas. Eu não ia contar pra ninguém, mas até o céu, sempre tão imponente, chorou. Um ano...
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Estrela Aninha
Amanhã veremos o céu brilhar mais forte.
Lá, na constelação do bem, haverá uma nova estrela.
Chorar agora ofuscaria sua incipiente luz,
transformaria seus alegres raios em escuridão.
É preciso sorrir e trilhar o caminho iluminado por ela,
para um dia poder fazer-lhe companhia.
Pessoas sinceras, humildes, inocentes têm seu lugar reservado
Amanhã veremos o céu brilhar mais forte.
Lá, na constelação do bem, haverá uma nova estrela.
Chorar agora ofuscaria sua incipiente luz,
transformaria seus alegres raios em escuridão.
É preciso sorrir e trilhar o caminho iluminado por ela,
para um dia poder fazer-lhe companhia.
Pessoas sinceras, humildes, inocentes têm seu lugar reservado
...................................................................no céu.
Não se trata do paraíso, mas de um merecido aconchego.
A vida passa, é verdade.
Mas a senhora permanecerá em nossos corações, em nossas
Não se trata do paraíso, mas de um merecido aconchego.
A vida passa, é verdade.
Mas a senhora permanecerá em nossos corações, em nossas
......................................lembranças, em nossas vidas,
e continuará brilhando por toda a eternidade.
Amanhece chovendo.
Não chore, mundo... isso não a traria de volta nem a faria feliz.
Não chore, céu, pois a partir de agora ela lhe fará companhia.
e continuará brilhando por toda a eternidade.
Amanhece chovendo.
Não chore, mundo... isso não a traria de volta nem a faria feliz.
Não chore, céu, pois a partir de agora ela lhe fará companhia.